O alho é o remédio preferido dos adeptos da terapia com ervas e dos naturopatas. Há cerca de 5 mil anos é usado medicinalmente, sendo considerado, com aprovação médica, uma das plantas medicinais mais versáteis e eficazes.

O alho era conhecido entre os gregos antigos por " rosa de mau cheiro" e pertencente ao mesmo grupo botânico da cebola, da cebolinha, e do alho-porro.

A lista de doenças para as quais o alho te sido receitado e´ bastante extensa. As doenças tratadas vão desde acne, asma, e artrite até bronquite, distúrbios intestinais, dores de dente, picadas de insetos, parasitas, problemas digestivos, problemas de rins, reumatismo, pressão arterial elevada, coqueluche, tuberculose e verrugas, entre outras.

Sabe-se que o alho contém vitaminas B1, B2,C e a provitamina A, além de vários antibióticos naturais, agentes anticoagulantes e ingredientes controladores do colesterol.




Entre os efeitos benéficos que se atribuem ao alho, contam-se: capacidade para destruir bactérias nocivas( patogénicas) nos intestinos, sem qualquer efeito sobre os organismos benéficos que auxiliam a digestão; capacidade de decomposição do colesterol, a substância gorda que se acumula nas artérias e pode provocar doenças do coração; eficácia contra bactérias que podem não ser afectadas por antibióticos, capacidade de melhorar a resistência à infecções virais; eficácia como preventivo contra muitas doenças , especialmente as chamadas doenças de inverno, tais como resfriados e gripe e males dos brônquios.

Julga-se que o alho tem a propriedade de baixar a pressão arterial. Um especialista da Universidade de Genebra declarou que o alho provoca a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo assim, a pressão no interior deles.

O inconveniente do alho é o hálito que ele deixa após o uso e também o odor que transpira, por isso o seu uso é pouco popular.
Recuamos no tempo para lembrar que já as civilizações egípcias, romana ou chinesa utilizavam o alho, de forma terapêutica, para combater uma larga variedade de doenças.

Alho – quanto mais velho…
O alho cru, ao ser mastigado, liberta um composto oxidante chamado alicina. O que significa que um consumo de grandes quantidades de alho pode conduzir a uma oxidação das células, revelando-se prejudicial para o organismo. O mesmo não acontece com o alho envelhecido, que, para além de não possuir odor nem cheiro, passa por um processo que lhe fornece compostos com propriedades antioxidantes para a saúde.

Alho faz bater o coração
Para além de diminuir o nível de triglicéridos, de homocisteína (composto que, quando em excesso no sangue, contribui para o desenvolvimento da doença cardíaca) e do mau colesterol, os investigadores da Universidade de Califórnia, Los Angeles, revelaram que o extracto de alho envelhecido impede a acumulação de placa nas artérias coronárias – um "sinal" de aterosclerose. Esta doença cardiovascular surge quando a gordura se começa a acumular na parede das artérias, dando lugar a placas de ateroma compostas essencialmente por colesterol. Quanto maior for o nível de LDL (mau colesterol), maior será o risco de aterosclerose e de ataque de coração.
Num outro estudo apresentado, mostrou-se uma inibição da agregação plaquetária pelo extracto de alho envelhecido através da sua influência nos níveis de cálcio.




Na luta contra o cancro
Estimativas da Agência Internacional para a Pesquisa de Cancro (IARC) apontam para mais de 10 milhões de novos casos de cancro a nível mundial (5,3 milhões entre homens e 4,7 entre mulheres).
Os resultados dos estudos que relacionam alho e cancro são, por isso, considerados de extrema importância, na medida em que podem significar mais esperança de vida.
Para além de poder prevenir complicações da diabetes, diminuição das capacidades mentais, e possuir efeito terapêutico em situações de anemia, o potencial antioxidante do alho, mais precisamente dos seus compostos sulfurados, foi também revelado no combate e prevenção de células cancerígenas.

"Extracto de alho envelhecido reduz a invasão e propagação das células cancerígenas do cólon, bem como a proliferação e formação das células endoteliais. Ao inibir a antigiogénese, demonstra um efeito preventivo no crescimento do cancro", apontaram investigadores da Universidade de Osaka.

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