Arco da entrada da Feira |
De passagem apressada e rápida pela FEIRA das TRADIÇÕES e ACTIVIADES ECONÓMICAS de PINHEL, a XXII, que ocorreu nos dias 24,25 e 26 de Fevereiro em PINHEL; da qual fiquei, de uma maneira geral, com boa impressão, muito boa, não obstante os reparos que me levam ao título acima.
Como espaço; amplo cerca de 8000m2 e coberto, o que se aconselharia para a época do ano em que ela ocorre e dada a multiplicidade de stands/expositores que alberga naqueles 3 dias e dias anteriores e posteriores à sua monta e desmonta.
Quatro amplos espaços, todos ligados entre si, o de entrada, onde se localizavam os expositores das freguesias do concelho, com os seus múltiplos motivos e argumentos, tendo em conta o motivo do evento proposto: Brasões, Pelourinhos e Cruzeiros.
Um outro espaço, ocupado por expositores, de vinhos, enchidos, azeite, mel, etc. e que fazia de corredor para uma grande área com mais de 100 expositores, que na globalidade andariam na ordem das duas centenas, onde se podia encontrar tudo aquilo que se procura nos expositores das grandes feiras/exposições do género.
Um outro amplo espaço para os comes e bebes e tendo como fundo os palcos para música e concertos.
Até agora tudo a rolar sobre rodas, e parabéns ao Sr. Presidente da Câmara e sua equipe, então o porquê do agastado!..
O expositor da freguesia |
No expositor da freguesia, o lado do quadrado reservada à Confraria. (foto Frederico) |
AGASTADO, porque no espaço dedicado à nossa freguesia, no nome da freguesia saltou-me logo à vista o “do” em vez do “de” , no nome Santa Eufêmia, mais uma vez substituíram o chapéu do “ê” pelo acento agudo “é”.´
Nascemos numa Santa Eufêmia e não numa Santa Eufémia. Pronto, respeitem o nosso registo.
Na minha vida profissional, um dia procurei um cavalheiro de nome, Liz, mas como receio de que a dactilografa, que preencheu o documento, se tivesse enganado e tivesse ficado com o “u”, para a próxima palavra de que dele necessitasse, comecei por tratar o dito cavalheiro, que não era um Zé ninguém, por Luís e replicou que, Luís não era com ele, pois ele era Liz e provou-o com o seu B.I. e depois em conversa mais amena, disse que o seu padrinho era gago e o ajudante de notário, provavelmente duro de ouvido e deu nisto. Este facto é real.
Outro motivo de desalento, foi: se não fosse a Confraria dos Ermitães presente com algo e com seu Presidente, Frederico Santos, à frente e as manas Maria José e Cláudia Santos a auxiliá-lo, a nossa terra teria ficado a 11kms de distância deste evento e o seu Presidente, Delfim Júlio, presente e simpático, não sei o que teria para apresentar.
Como a Confraria apresentava um tabuleiro com pão Samarra, aproveitaram, para respigar da crónica “As Padeiras Samarras” o aqui descrito: como era feito naquele forno que cozia 24 horas por dia, 365 dias no ano.
(Ap) |
Em contra partida, no mesmo espaço estavam três simpáticas senhoras, que se diziam serem da “Associação Valdeime”, creio que a representarem o Sorval.
Fui premiado, fomos premiados o Alfredo Carapito e eu, que fomos de Lisboa com o intuito primeiro de passarmos pela Feira, ainda que por pouco tempo; com este magnifico calendário, pelo Frederico.
“Uma sugestão, será que um calendário, aproximado a este, com a estampa de Santa Eufêmia, no lugar da torre sineira da Ermida, mas já com os dados do ano de 2018, não teria a aceitação dos Romeiros de Santa Eufêmia? O espaço do calendário em si, um pouco diminuído para dar mais visibilidade aos Monumentos e à Santa Eufêmia!...
No primeiro espaço, já descrito e a uma altura considerada estava um painel de fotos sucessivas e ligadas, de várias freguesias, em que no meio se destacava a da Ermida da Sra. Das Fontes, o que diz do significado deste Magnifico Santuário, primeiro para os Samarras e depois para o Concelho e Região.
Se e quando repetirem esta foto, façam com que o seu inigualável cruzeiro no topo da frontaria da Capela hexagonal, apareça com todo o seu esplendor, pois o mestre - artista que no-lo legou no século XVIII, merece esse apreço e reconhecimento.
Um puzzle de elementos, que nos recordam mais ou menos, consoante os olhos como olhávamos para eles, os recantos do nosso chão. (fotos Fred) |
E AGUARO – EXPECTANTE
Num relance de tempo, pois estavam de passagem também apressada, para o interior do espaço da feira, deixei nas mãos da Sra. Vereadora da Cultura - Dra. Lucília Coelho o parecer que em tempos pedi ao Sr. Professor Doutor Carlos Reis (ILLP-da Universidade de Coimbra) sobre o “do” e ou “de” do nome da freguesia e quando me apresentaram o Sr. Presidente da Câmara - Rui Ventura, ainda mais apressado, tive oportunidade de lhe referir que a Sua Vereadora da Cultura tinha um Documento para analisarem.
Agora que o parecer, que já vai a caminho de 4 anos, espero que esteja em boas mãos e que as entidades da nossa terra os vão lembrando disso, já que, per si, não conseguiram fazer o trabalho e eu, nós, Aguardo/amos – Expectante/s, pois, também eles são o nosso Presidente de Câmara e Vereadora da Cultura.
Agora que o parecer, que já vai a caminho de 4 anos, espero que esteja em boas mãos e que as entidades da nossa terra os vão lembrando disso, já que, per si, não conseguiram fazer o trabalho e eu, nós, Aguardo/amos – Expectante/s, pois, também eles são o nosso Presidente de Câmara e Vereadora da Cultura.
Não deixemos, que um qualquer esperto, amanhã venha fazer a correcção e nos rotule de “burros ignorantes”, pelo erro detectado e não emendado. Logo que corrigido, o nome, será publicitado no blog “O SAMARRA”, onde a polémica se dirimiu durante alguns anos, até todos se renderem à razão que nos assistia, começando pelo nome do curso de água, ribeira e não rio. Vide “Crónicas Samarras”: Crónica Nº 30 de Outubro 2013.
Março 2017(61)
Apaulos
Simples, concisa, descritiva e entendível, pró ano se poder vou visitar.
ResponderEliminarTambém gostei das fotos. Partilho e compreendo os desabafos do autor.
continua a ser vergonhoso não saberem escrever o nome da nossa terra. Insistentemente escrevem Santa Eufêmia com assento errado no "E", até a nossa junta de freguesia escreveu mal nas placas toponímias a assinalar a entrada na terra, julgo que foi rectificado agora, a Confraria faz o mesmo. O pior é que nas estradas municipais aparece Santa Eufémea, com "e" em vez do "i". A nossa Junta de Freguesia que andará a fazer para não fazer nada?
ResponderEliminarCá está este Samarra, sempre a procurar temas que lhe permitam puxar pelo nosso Ego-Samarra, pois poucas terras poderão mostra o Património que nós temos e que os Nossos Maiores nos deixaram, para bem cuidarmos dele. Bem-haja pelos temas que consegue aqui trazer.
ResponderEliminarTive a oportunidade de me encontrar com o autor destas belas crónicas, carregadas de história e simbolismo para as gerações samarras, quando ambos visitávamos os nossos pais no Hospital da Misericórdia na Guarda. Infelizmente o dele já partiu. O meu faz hoje 87 anos! Parabéns meu PAI (António Fortunato da Silva)!
ResponderEliminarMarcou-me muito o entusiasmo,rigor e autenticidade com que ele me falava de muitos dos temas que já se encontram aqui publicados. Sinceramente, todos nós samarras devemos estar-lhe muito gratos pelo facto das suas crónicas nos transportarem a várias épocas da vivência colectiva da nossa terra. Da minha parte deixo o meu muito obrigado a este simples mas verdadeiro historiador.
MFS
Para quem esta longe do país como eu estou é uma visita guiada aos tempos da minha infância na nossa terra
ResponderEliminarObrigado Manuel F. da Silva pelas referências que faz às crónicas o que significa que gosta de recordar as coisas do chão onde nasceu.Visitar o Ti Álvaro, antes de subir ao primeiro andar era paragem obrigatória e um dia pedi-lhe para me explicar de onde vinha o nome de Álvaro, já que não faz parte do seu registo, até porque os empregados diziam que não tinham lá ninguém com o nome António Álvaro!!! Que continue a fazer muitos e para nos também perguntarmos Álvaro? Qual dos dois. ( Para quem não sabe são dois irmãos um o António Álvaro que o não é e outro o Álvaro que é Álvaro e este é mais novo que o irmão, espero não estar equivocado.)
ResponderEliminarCaro António Paulos,
ResponderEliminarEsclarecendo a razão do meu pai António Fortunato da Silva ser também conhecido por António Álvaro, vem do facto do seu avô paterno se ter chamado António Álvaro da Silva e o seu pai e meu avô se ter chamado Manuel Álvaro da Silva.O apelido Fortunato vem do seu avô materno que se chamava José Fortunato. Efectivamente o meu Tio Álvaro da Silva é o mais novo de três irmãos.
Abraço
MFS