Trata-se de umas das primeiras plantas cultivadas pelo homem. Não se sabe onde é que o figo foi inicialmente cultivado, mas existe já na Terra Santa por volta do ano 5000 a.C. Foram os romanos que levaram o figo da região do Mediterrâneo para o resto da Europa. Os figos são o único fruto que têm uma abertura, chamada de “ostíolo" ou "olho", que não é ligado à árvore, mas que ajuda o desenvolvimento da fruta, aumentando a sua comunicação com o meio ambiente. 

Os figos secos, eram esmagados e transformados em bolos. Constituiam uma fonte de alimento altamente nutritivo, ideal para viagens longas. Simbolicamente, podemos dizer que o figo existe desde o início dos tempos, já que a sua árvore, a figueira, é a primeira planta descrita na Bíblia, no livro do Gênesis, quando Adão se veste com as suas folhas, ao notar que está nu. 
Os Figos têm fama de ser alimentos restauradores e nutritivos desde há séculos, tanto frescos, como secos, são amigos da digestão, isto acontece porque contêm uma enzima, que ajuda o processo digestivo exercendo uma acção calmante no intestino. São ainda laxantes suaves e ricos em fibra, ferro, potássio e cálcio, o que os torna benéficos para as pessoas que sofrem de tensão arterial elevada. 

São também ricos em antioxidantes, o que os torna um alimento de valor para a prevenção do cancro. Produzem energia instantânea e ajudam a impedir as cãibras. São ainda recomendados para a boa circulação e respiração 

Provérbios:
Da noz o figo é bom amigo;
Enquanto há figos há amigos;
Mais vale pão duro que figo maduro;
Uva, figo e melão é sustento de nutrição;
O figo para ser bom deve ter pescoço de enforcado, roupa pobre e olho de viúva;
Chamar-lhe um figo.



 Fonte: Terras da Bíblia, Enciclopédia Visual / Blogue Memórias e outras coisas, Bragança

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