Quem tiver hortas para o lado da Fonte do Concelho.
Nunca ninguém nos avisou destes perigos. isto é um atentado silencioso.
vejam nas páginas 113 e 114.
A Mina da Senhora das Fontes, próxima de Santa Eufémia, Concelho de Pinhel, foi uma importante exploração de urânio provida com instalações de moagem e de tratamento químico do minério no local. A extracção foi feita por lavra subterrânea e os poços de acesso à Mina estão actualmente selados. Os resíduos sólidos resultantes do tratamento do minério estão acumulados à superfície, na zona das antigas instalações de apoio à mina. A análise de materiais recolhidos nas escombreiras da mina indica a existência de escombros mineiros com baixo teor de urânio parcialmente misturados com resíduos da extracção, apresentando os radionuclidos descendentes do 238U com ligeiro sobre-equilíbrio radioactivo em relação ao progenitor, e a existência de resíduos da extracção química de urânio com concentrações de 230Th, 226Ra e de 210Po e 210Pb cerca de 10 vezes mais elevadas que o urânio (Tabela III.1).
Não há drenagem superficial e visível de águas da mina, mas o curso de água próximo, a Ribeira de Santa Eufémia, drena as encostas da zona da mina para a povoação com o mesmo nome e recebe as escorrências superficiais dos escombros mineiros.
A meia encosta, a Ribeira de Sta Eufémia passa ao lado da nascente conhecida por Fonte do Concelho, situada a cota mais elevada que a aldeia, e cuja água é utilizada para consumo humano pela população da aldeia de Sta Eufémia. A água da Fonte do Concelho tem radioactividade muito baixa, 10,7 mBq/L de 238U, mas a água da ribeira, com concentração de238U cerca de 30 vêzes mais elevada, é usada para a irrigação de várias hortas na mesma povoação (Tabela III.2). Os produtos das hortas regadas com água da ribeira, em especial as alfaces, apresentam concentrações de 226Ra mais elevadas que as hortas regadas com água de furos, atingindo 379 mBq/kg (peso fresco) (Tabela III.4).
As concentrações medidas na fase solúvel das águas de furos, poços e fontes são, geralmente, baixas (Tabela III.2), indicando reduzida contaminação radioactiva dos recursos hídricos na zona, exceptuando a ribeira. Aquelas águas podem ser usadas para os animais e até para consumo humano, se os outros parâmetros de qualidade para além da radioactividade, estiverem também em conformidade com a Lei da água.
Os escombros da antiga mina têm concentrações muito elevadas, por vezes superiores a 1Bq/g, o que de acordo com as normas internacionais requer que seja tida em conta a sua radioactividade e considerados como resíduo radioactivo (IAEA, 1996).
dava para fazer um filme com o Steven Seagal.
ResponderEliminara coisa bem séria!
ResponderEliminaré a ribeira que vem até ao fundo do povo?! toca a comer saladas com uma pitada de 238u.
ResponderEliminar"indicando reduzida contaminação radioactiva dos recursos
ResponderEliminarhídricos na zona,..."
reduzida mas existente!
É explorar as riquezas naturais do sítio e deslocar-se para outro lugar. levando os lucros inerentes. deixando uma herança aos locais de poluição e terras esventradas! herdámos a contaminação como alguns países africanos.
ResponderEliminarmesmo assim, ainda lhe oferecemos sem reivindicar contra-partidas terras agrícolas dos senhores Ermitães. só da burros!
o Mário Viegas é que tem razão no manifesto anti-dantas. o nome de Dantas pode muito bem ser alterado para um outro.
muito interessante. Se tivesse no concelho de lisboa eramos motivo d estudo, assim ninguém se interessa. é por isso q somos todos queimaditos...
ResponderEliminardá que pensar Consul e ninguém nos avisa de nada!! Medo.
ResponderEliminar“Nós não herdamos a Terra dos nossos pais, pedimo-la emprestada aos nossos filhos” (Provérbio popular)
ResponderEliminarpara o senhor Francisco Mendes.
devia levar-se o estado Português ao banco dos réus.
ResponderEliminarexigir-se um estudo rigoroso sobre a ameaça presente!
Lembro-me perfeitamente de, quando puto, ir levar o almoço ao meu pai "ás minas", andar lá a bisbilhotar uma área a que chamavam "Química" e de ter mexido em barras tipo favos de mel - que mais tarde saberia que eram barras de urânio!
ResponderEliminarQue maior perigo do que este?
Que protecção tinham os trabalhadores?
Quem fez alguma coisa?
Quem faz agora?
um senhor chamado Delfim Carvalho, que por mero acaso é nosso conterrâneo, tinha a obrigação de ter mais sensibilidade e respeito pela povoação que o criou. visto ser ele o presidente da Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A. (EDM.
ResponderEliminara lista de doenças provocadas por este tipo de minas é extensa.
compete à população fazer um melhor futuro.
ninguém imagina as pessoas que já perderam a vida devido ao urânio nem nunca vão saber ao certo...
ResponderEliminaré o país que temos... país de resignados.
mais dados importantes do anonimo das 22.40
ResponderEliminarLê-se hj, 14/01, no CM, que no concelho de Amarante há níveis elevados de radioatividade natural.
ResponderEliminarQuem o garante, diz o Correio, é Lisa Martins, da Universidade de Trás-os-Montes.
Q tal convidá-la a conhecer a Santa?
é uma optima ideia
ResponderEliminaro poder local existe para quê? a junta de freguesia deveria estar atenta a este grave problema!
ResponderEliminarAo fim de tantos anos de Santa fico agora a saber que existe uma "Ribeira de Santa Eufêmia"! Poluída, mas nossa!
ResponderEliminar