Este era o compromisso que muitos Samarras tinham escrito no dia 17 de Maio de 2015, na sua agenda; pelo que logo de manhã acordaram como o pensamento no Parque de Merendas de Montachique – Loures, para o almoço de confraternização com os seus conterrâneos.
Os organizadores do evento, pelas 08h00 da manhã já chegavam ao parque e descarregavam os produtos que haviam de preparam para as oito dezenas de Samarras que deveriam aparecer cheios de apetite, com duas fomes: a do estômago e a da língua.
A temperatura ambiente a rondar os 33 graus no seu pico, era adequada para o local,dado que as árvores, a esplanada e o barracão cobertos e por nossa conta suavizavam o calor dos raios solares.
Quando chegámos um grupo de dedicadas Samarras preparavam os alguidares de salada multicolorida, o Zé Fernandes e o Delfim encarregaram-se de partir a cebola e os pepinos, não fossem as madames estragar a pintura com os odores da cebola.
De volta dos grelhadores estavam os habituais e abnegados voluntários, Zé Joaquim e Jorge Tenreiro, que aproveitaram para se bronzearem com o calor do sol e dos grelhadores.
Cerca das 11h30, quando já se começavam a cumprimentar os Samarras que iam chegando, os chouriços, farinheira e morcela, saíram das grelhas já torrados e o facalhão do Delfim cortava-os em finas fatias que juntamente com os queijos e pão compunham a mesa de entradas, outro Samarra ia preparando a sangria e a mesa na esplanada estava composta para aconchegar e prepara os estômagos para a sardinha e febras que viriam a seguir.
Cerca das 13h00 ocuparam-se os lugares nas mesas corridas dentro do barracão, para,sentados, apreciarmos a sardinhada quentinha, que acompanhada da referida multicolorida salada e pão e que, pelo vai e vem de travessas, estava a ser apreciada e esta foi seguida das febras e entremeadas, bem grelhadas e também apetitosas.
As sobremesas feitas em casa, com esmero, pelas mulheres Samarras eram variadas e estavam um espanto para os olhos e para o palato e cada um servia-se a seu belo prazer.
Para pôr ordem no estômago e acalmar o turbilhão de misturas o cafezinho tirado numa destas máquinas modernas, foi suposto ter feito o seu trabalho.
Isto foi o manduca pois quem não trabuca não manduca e os Samarras não costumam deixar as duas tarefas por mãos alheias e aqui o trabucar, num dia tão esperado como este, era pôr a conversa em dias e assim o fizeram.
Neste almoço, de entre os 71 Samarras, onde se incluem 5 crianças havia vários jovens Samarras e dois deles, este ano já se apresentaram com os seus rebentos. Aos 71 há que somar 6 convidados, de entre os quais estava um acordeonista que animou este nosso convívio, ao Ernesto, de seu nome, o bem – haja à maneira Samarra.
O apelido dos presentes com mais ADN parecido foi o dos Paulos, com 14 presenças.
Os participantes:
Abel Almeida e esposa, Alfredo Carapito e esposa, Alfredo Ramos, filho, nora e rebentos, André Raposo esposa e filho, Hélio esposa e filhos, António Fernandes esposa, filha, genro e neto, António Paulos, António Rodrigues esposa e filho, Belmiro Aguiar esposa e 2 filhos, Celestino Tomás e esposa, Conceição Marques e esposo, Delfim Fernandes e esposa, Delfim Silva, irmão e filho, Elias Fernandes, Emídio Silva e esposa, Filipa Paulos Ribeiro e 3 Samarras, Graciela Soeiro, marido, filho e nora, João Mendo e esposa, Jorge Tenreiro, esposa, filha, José Paulos esposa e filho, José J. Paula e esposa, José Ferreira esposa e rebento, Manuel Ramos e esposa, Manuel Soeiro e esposa, Maria dos Anjos e marido, filha e amigo Samarra, Paulo Paulos e esposa, filha e sobrinha. Estiveram ainda presentes oito amigos não Samarras.
O André Raposo, em representação da Confraria dos Ermitães trouxe-nos a notícia que há muito era desejada por todos; a Direcção da Confraria dos Ermitães e a Comissão Fabriqueira da Igreja, conversaram, “fizeram mea culpa” e entenderam-se, tendo enterrado o machado; para muitos esta foi uma óptima notícia, pois o que interessa é o objectivo final e esse deve ser comum e passarmos ao lado do nosso quintal e como tenho dito em múltiplas crónicas há que apoiar todos aqueles que gostam do seu chão, o procuram conservar e melhorar e ao discutirem os assuntos deve-se ter sempre em vista o objectivo que foi definido e ver qual a melhor maneira de o atingir, parabéns aos intervenientes.
Quanto ao número de participantes foi o que foi, já foram mais; uns vem nuns anos outros noutros, uns tem presença assegurada todos os anos, outros que eram habituais, têm pontuado pela sua ausência, por motivos de certo ponderosos, outros, por ventura, por acharem que este modelo estará a ficar gasto!.. Se acharem oportuno, deixem aqui as suas sugestões para ajudarem a organização a melhorar este convívio.
Segue-se um conjunto de imagens registada pela jovem Samarra, Ana Rita Tenreiro, a quem agradecemos a colaboração, para abrirem o apetite a quem não pode participar e se inscrever para o próximo encontro.
Parabéns aos organizadores e participantes.
ResponderEliminarnão me parece caseira a chouriça, mas tem um aspecto! Agora ía...
ResponderEliminarTudo com bom aspecto aliás, a sardinha já pinga?
Muito bom.
A sardinha ainda pingava pouco, mas pedia pinga e essa não faltou e lá andava o garrafão samarra, a sangria e para os que receavam o balão da GNR à saída do Parque, a laranjada e as garrafas da H2O, também se estendiam pelas mesas. Parabéns aos que todos os anos dão o seu esforço para que estas dezenas de Samarras possam estar em ameno e fraterno convívio.
ResponderEliminarÓptimas fotos a enquadrarem bem a crónica descritiva. Parabéns à organização e a quantos deram vida a este evento Samarra. Quando à vontade as coisa acontecem.
ResponderEliminarBoas sardinhas, bom convívio, boas fotos e um bom naco de prosa; para todos os bons Samarras,boas noites.
ResponderEliminar