“Do Brasil, Miguel Relvas envia uma mensagem de apelo à união.”
“Há 50 anos trabalhava-se”.
Atenção, vou utilizar palavras estranhas para a maioria dos comuns – não me estou a referir a “trabalho”.
A começar: Segada. Ir para a segada.
A segada era dos trabalhos sazonais mais marcantes para a nossa população.
Os manejeiros reuniam uma equipa de homens e mulheres – rancho. Havia um grande espírito de grupo.
Andavam na quinta durante longos dias. Começavam às 06h da manhã, até ao anoitecer.
Alguns andavam descalços na rastolha enquanto ceifavam.
As mulheres ceifavam, os homens atavam os molhos e havia um mais novo que guardava as foices e que estava encarregue da distribuição da água.
O homem ganhava o dobro da mulher. Uma camarada era um grupo de homens.
Comia-se bem - 5 refeições diárias. A parva chegava à rastolha transportada num alforge de um burro. Haviam gemadas e essas eram carregadas, tal como a sopa, em cântaros de 20 litros à cabeça, pelas aguadeiras. Comiam todos de um mesmo barranho. O arroz doce era enfeitado com canela com dizeres: “viva o nosso rancho”, “viva o nosso patrão”. À tarde tinham direito a sesta e à noite havia o jantar e a ceia.
No fim da empreitada voltavam para casa e entravam na aldeia em grupo, cantando – “Viva o nosso rancho…”.
“Há 50 anos eramos felizes”.
Relato de uma Samarra.
Relato de uma Samarra.
Vitor Gaspar, és um parvo pá!
era sim senhor,mas os tempos mudaram,o tempo é o nosso melhor, ou pior aliado,nessa altura era uma miséria,não havia luz elétrica,rádio,televisão,playstation,trabalhava-se sim e tirava-se a barriga de miserias com 5 refeições por dia,tambem não havia os encendios que há hoje,era tudo cultivado e as lareiras queimavam de verão e inverno
ResponderEliminarupdating...fixe...
Eliminare às vezes chovia
EliminarBons tempos que não voltarão
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