Existem famílias Paula ou De Paula em muitos países da Europa, como França, Itália, Espanha e Portugal, isso porque é um sobrenome de origem batismal, dessa forma as famílias nestes países não tem parentesco de sangue entre si. O sobrenome surgiu na referência a São Paulo, São Francisco de Paula ou Santa Paula Romana, pois os nascidos nos dias destes santos eram batizados com seu nome na crença de que conseguiriam a proteção dos santos, especialmente no dia de São Francisco de Paula, celebrado em dois de Abril este nasceu na cidade de Paula, na Calábria, foi o fundador da Ordem dos Mínimos e serviu a coroa francesa.
O nome Paula é a forma feminina do nome Paulo, do latim Paulus, que significa pequeno. Além da origem batismal, algumas famílias surgiram de forma toponímica, ou seja, na referência a locais com o nome Paula.
Os brasões de duas famílias De Paula, o esquartelado de verde com uma árvore e de ouro com duas faixas vermelhas, pertence à família De Paula da Espanha, já o outro, esquartelado com um leão negro e um coração verde coroado, pertence a família De Paula da França.
No Brasil
DE PAULA: Sobrenome de origem portuguesa com os nomes de batismos dos Imperadores do Brasil:
Dom Pedro I: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Dom Pedro I: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
A família de Paula é registada no Brasil em 1820, com o casamento entre o português Senhor José de Paula com a brasileira Dona Maria de Paula. Deste casamento nasceu então Francisco Mariano de Paula.
A esta família já pertenceram barões, coronéis e inconfidentes. Na sala dos túmulos do Museu de Ouro Preto, um dos ancestrais desta família está enterrado ao lado de Tiradentes, pois lutaram pela mesma causa. Os de Paula construíram grande parte do estado de Minas Gerais, no Brasil.
Sobrenomes religiosos
Sobrenomes com significados religiosos são comuns. É possível que alguns destes originaram-se de um ancestral que se converteu ao catolicismo e necessitou mostrar a sua nova fé. Outra possível origem para os nomes religiosos era de que órfãos foram abandonados em igrejas e criados em orfanatos católicos por padres e freiras, geralmente batizados com um nome relacionado à data mais próxima do dia que eles foram encontrados ou batizados. Ainda outra fonte possível é de nomes próprios de religiosos anteriores (que exprimem devoção especial por parte dos pais ou dos padrinhos, ou a data de nascimento da criança) foram adotados como nomes de família.
Entre os nomes religiosos, incluem-se nomes como Jesus, dos Reis (dia da Epifania do Senhor, o Dia dos Reis Magos), Ramos (Domingo de Ramos, o domingo anterior à Páscoa), Pascoal (da Páscoa), da Assunção (Assunção da Virgem Maria), do Nascimento (da Natividade da Virgem Maria ou o Nascimento de Jesus - Natal), da Visitação (Visitação da Virgem Maria), da Anunciação (Anunciação da Virgem Maria), da Conceição (Imaculada Conceição da Virgem Maria), Trindade (do Domingo da Trindade), do Espírito Santo (da Festa do Espírito Santo), das Chagas (proveniente da Festa das Cinco Chagas de Cristo), Graça (de Nossa Senhora da Graça), Patrocínio (de Nossa Senhora do Patrocínio), Paz (de Nossa Senhora Medianeira da Paz), Luz (de Nossa Senhora da Luz Divina), Neves (de Nossa Senhora das Neves), Penha (de Nossa Senhora da Penha da França, que em espanhol é chamada de Nuestra Señora de Penafrancia) das Dores (Nossa Senhora das Dores), Bonfim (de Nosso Senhor da Boa Morte), das Virgens (das virgens mártires), dos Anjos (proveniente dos arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel), São João, Santana (Santa Ana), Santos (Dia de Todos os Santos ou Dia de Finados) e Cruz (o sobrenome mais comum entre os judeus de Belmonte).
Um órfão de pais desconhecidos ou um convertido (judeu, escravizado africano ou nativo americano) poderia ser batizado com o nome de um santo, como João Batista (de São João Batista), João Evangelista (de São João Evangelista), João de Deus (de São João de Deus), António de Pádua (de Santo António de Pádua), João Nepomuceno (de São João Nepomuceno), Francisco de Assis (de São Francisco de Assis), Francisco de Paula (de São Francisco de Paula) , Francisco de Salles (de São Francisco de Salles), Inácio de Loiola (de Santo Inácio de Loyola), Tomás de Aquino (de Santo Tomás de Aquino), José de Calanzans (de São José de Calasanz), ou José de Cupertino (de São José de Cupertino). Em seguida, eles costumavam transmitir apenas o segundo nome próprio (Batista, Evangelista, de Deus, Pádua, Nepomuceno, Assis de Paula, Sales, Loiola, Aquino, Calanzans e Cupertino) para os seus filhos como um sobrenome.
são mais que as mães lá na aldeia
ResponderEliminarCaro SP, muito bem; E na aldeia samarra desde quando é que ali andam? De fato o masculino de Paula - Paulo, que ali pela raia hoje aparecem como Paulo, Paulus, Paulos e Palos. Na aldeia os que conhecemos assinam como PAULOS, tal como o meu tetravô há mais de 200 anos...
ResponderEliminarQual o apelido que terá sangue samarra há mais anos.É curioso que os "Velhos Samarras" de apelidos Paula e Paulos se tratava por primos e eu conheci muitas familias.
Continuem a investigar
Abraço
os "DE PAULA" e os "PAULA" na Santa Eufêmia são a mesma familia, no entanto alguns Paula acharam por bem acrescentar o "DE" não tem qualquer significado, são todos netos de sapateiros!!! e com muita honra!!!
ResponderEliminare os De Perple?
ResponderEliminarsim eu sei.. deep purple
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